*Rita Daniela Bruni Nunes
Eu quero o Amor. Sabe, aquele tipo de romance no qual tudo que tu consegues pensar é na pessoa amada. Idealizada, sendo mais realista. Não quero acabar caindo das nuvens, mas existe sentimento mais gostoso que uma ‘apaixonite’ aguda? Talvez ser mãe, mas é diferente, porque ser mãe é uma esperança de continuidade tua e de amor quase inabalável, já ser tomada de paixão é deixar-se levar por uma loucura momentânea (assim espera-se, já que sabemos que paixões não duram mais do que 3 anos).
Não sei se quero o Amor agora. O momento de solidão também é apropriado para nosso crescimento pessoal, se sabemos aproveitá-lo.Quero poder me curtir mais, me conhecer melhor, me aproximar mais de mim... e de simples esta tarefa não tem muito.
O que me consola é que apaixonar-se por si é uma situação que não tem malefícios: o investimento é em si mesma, oras! E eles percebem, ah se percebem! Se acreditamos em Inconsciente, minimamente, podemos tentar captar o quanto as pessoas ao nosso redor sentem quando estamos entregues “na nossa”. Ou o quanto estamos nos valorizando ou dando de atenção a este ou aquele sujeito. E engraçado: como a gente agrada quando se está bem! Antes de querer o amor do outro, eu quero o meu Amor. Tenho certeza que esta é a melhor aplicação a ser feita nesses momentos de check-ups. Depois, que Ele venha, com toda a força, com toda a emoção, com sinceridade e espontaneidade. Estarei pronta? Não sei, nunca sabemos bem, mas como diz um amado amigo, “Tu não precisas saber, mas deves sentir”.
Sinto que quero, algum dia, saber mais sobre esse-tal-de-Amor. Que o cupido saiba minha hora.
(Escrito em 03/10/2006)
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